Tradicionais: Rio de Janeiro, Salvador e Recife
![Carnaval de Salvador](https://s3.amazonaws.com/media.viajenaviagem.com/wp-content/uploads/2020/01/salvador-carnaval.jpg)
No Rio de Janeiro você pode assistir ao maior espetáculo da Terra no Sambódromo e ainda pular nas ruas -- em bloquinhos (os melhores), blocões (os mais famosos) ou megablocos (fuja desses, só tem confusão). Dá para ir à praia e visitar as principais atrações turísticas. Mas vá sabendo que o trânsito fica caótico, por causa das ruas interditadas para blocos, e o metrô fica punk no horário de desfile de megablocos.
Em Salvador o espaço da pipoca (foliões que pulam sem abadá, fora das cordas dos blocos) vem aumentando ano a ano. Mas só vá se for para participar do Carnaval. Fora pular, só dá para pegar praia e visitar igrejas.
No Recife e em Olinda o Carnaval sempre foi o mais democrático do Brasil. Saia fantasiado para se divertir mais. O Uber barateou o transporte entre Recife e Olinda.
Emergentes: São Paulo, Belo Horizonte (e Brasília)
Capitais que há 10 anos eram túmulos do samba viram seu carnaval de rua renascer, no rastro do que aconteceu no Rio.Carnaval em São Paulo
A se acreditar na estatística da prefeitura, em 2019 São Paulo ultrapassou o Rio de Janeiro em número de foliões nas ruas. Mesmo que você não acredite nisso (eu tenho minhas dúvidas), é incontestável que o carnaval de rua paulistano não deve nada a nenhum outro.Das atrações turísticas, o Mercado Municipal abre sábado, domingo e segunda. O Masp, o Museu do Futebol, o Instituto Moreira Salles e o Farol Santander abrem sábado, domingo e terça. Os parques (Parque da Mônica, Kidzania, Hopi Hari, Wetn'Wild, Aquário) abrem todos os dias.
Carnaval em Belo Horizonte
De cidade dos botecos, Belo Horizonte se tornou a cidade dos bloquinhos. E o que é melhor: os botecos continuam abertos no carnaval, para matar a sede dos foliões. Na parte turística, os museus da cidade fecham -- mas o Inhotim funciona todos os dias. O Mercado Central, outro patrimônio da cidade, abre sábado em horário normal, e de domingo a terça até as 13h.Carnaval em Brasília
O carnaval de Brasília ainda não entrou para o radar nacional, mas tem suas qualidades. Os amplos espaços da capital comportam as multidões sem grande desconforto. E a diversidade de ritmos impera -- tem bloco de rock, de MPB, de funk...A hotelaria é uma pechincha (quem pensa em passar o carnaval em Brasília?). E algumas (poucas, é verdade) atrações funcionam: dá para visitar a Catedral (sábado e domingo), o Catetinho (sábado e domingo), o Congresso Nacional e o Memorial JK.
Carnavais no interior
Todo estado tem carnavais famosos em cidades do interior. Mas se é para viajar para longe para aproveitar um carnaval interiorano, ficam aqui três sugestões: as mineiras Ouro Preto (100 km de Belo Horizonte), e Diamantina (300 km de Belo Horizonte), e a paulista São Luiz do Paraitinga (175 km de São Paulo).Em comum, as três cidades têm a arquitetura colonial preservada e o respeito às tradições. Com exceção das igrejas, haverá pouco a visitar, mas a farra é garantida.
Carnavais LGBT
Praticamente todos grandes os carnavais de rua do Brasil -- tradicionais, emergentes ou do interior -- têm participação de público LGBT. Em todo lugar há os blocos que são preferidos pela comunidade.Mas se for para eleger um destino que mobiliza o público gay (sobretudo masculino), este destino é Florianópolis. Para além da folia de rua, o carnaval em Floripa é um acontecimento social, com balada e muita muvuca no canto esquerdo da Praia Mole.
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